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 Project Seahorse

26/05/2011

Saving Seahorses means Saving our Seas





 National Geographic Portugal

01/03/2011






Ícone da Ria Formosa


"Enigmático, desejado e abundante. O cavalo-marinho é o ícone da Ria Formosa, mas o seu futuro continua em aberto (...)".

Leia a reportagem, publicada in National Greographic (versão portuguesa, edição Março).




 Reportagem Antena 1 / RTP / SIC

26/10/2010






“Cavalos-marinhos em risco na Ria Formosa?” e “Deep reefs” são os dois projetos vencedores da primeira edição do “InAqua – Fundo de Conservação by Oceanário de Lisboa e National Geographic Channel”.

Ao todo foram oito os projetos que apresentaram candidaturas ao “InAqua”, criado com o objetivo de estimular o setor empresarial e a sociedade civil a envolverem-se ativamente na conservação dos ecossistemas aquáticos.

O montante de 25.000€ do “InAqua”, doado nesta edição, na totalidade e em exclusivo, pela Throttleman através da angariação resultante da venda da linha de t-shirts produzida no âmbito da campanha solidária “Throttleman apoia os oceanos”, será repartido entre os dois projetos vencedores.

“A Conservação da Biodiversidade dos Oceanos” foi o tema desta primeira edição do “InAqua – Fundo de Conservação by Oceanário de Lisboa e National Geographic Channel” no âmbito do Ano Internacional da Biodiversidade, que se assinala em 2010.

Esta edição pretendeu apoiar, projetos que, direta ou indiretamente, contribuam para a sobrevivência de espécies marinhas ameaçadas, que melhorem o conhecimento sobre as espécies que habitam os oceanos e que promovam a manutenção da biodiversidade existente.

A aposta na criação do “InAqua – Fundo de Conservação by Oceanário de Lisboa e National Geographic Channel”, por estas duas entidades, enquadra-se no âmbito das suas missões que se identificam num pilar comum: a conservação da biodiversidade.

Aumentar o interesse da sociedade pela conservação dos ecossistemas aquáticos, bem como contribuir para a promoção de projetos de conservação em Portugal são dois objetivos que o Oceanário de Lisboa e o National Geographic Channel se propõem a alcançar com este projeto.

Para mais informações sobre o “InAqua - Fundo de Conservação by Oceanário de Lisboa e National Geographic Channel”, consultar www.oceanario.pt/inaqua

 

SINOPSE DOS PROJETOS VENCEDORES:

 

1º Lugar:

“Cavalos-marinhos em risco na Ria Formosa?”

Este projeto será desenvolvido pelo Grupo de Investigação em Biologia Pesqueira e Hidroecologia (CCMAR, Universidade do Algarve) em parceria com o Project Seahorse (University of British Columbia e Zoological Society London).

O projeto “Cavalos-marinhos em risco na Ria Formosa?” pretende atingir três objetivos principais: Investigar as causas determinantes do declínio das populações de Hippocampus hippocampus (nome comum: cavalo-marinho) e Hippocampus guttulatus (nome comum: cavalo-marinho-de-focinho-longo) na Ria Formosa; propor as medidas de mitigação que permitam a recuperação dos efetivos para valores verificados no passado recente e contribuir para elaboração de um plano de recuperação e conservação destas duas espécies.

 

Video do Evento


Reportagem Antena 1


in Antena 1 - Portugal em Directo

Televisão



in SIC, 27 Novembro 2010


in RTP, 27 Dezembro 2010



 Reportagem Antena 1 - RTP

02/09/2010        


Investigadores do CCMAR explicam em reportagem a importância da Ria Formosa


"Protegida pelas dunas das ilhas barreira, a Ria é ainda composta por áreas de sapal e caniçal que dão abrigo a centenas de espécies da fauna e da flora. Algumas com importante valor comercial para pescadores e mariscadores".


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 Agência Lusa

 

28-06-2010

 

 

Se há cerca de uma década uma bióloga canadiana conseguiu identificar na Ria Formosa uma densidade invulgarmente elevada de cavalos-marinhos, atualmente estes podem não chegar a uma centena.

 

"A diminuição pode fazer parte de um ciclo natural, com picos de alta e baixa densidade", explicou Iain Caldwell, da universidade de British Columbia, Canadá, que tem vindo fazer pesquisa ao Algarve nos últimos anos ao abrigo do projeto "Seahorse".

 

De acordo com o biólogo, a quantidade de cavalos-marinhos sofreu desde então uma diminuição na ordem dos 85 por cento, o que, diz, pode não ter a ver diretamente com a destruição do seu habitat, embora esse também seja um fator a ter em conta. Iain Caldwell recusa afirmar que a eventual destruição do seu habitat tenha a ver com a extração de areias ou a circulação descontrolada de barcos, mas garante que estão a ser estudadas medidas para minimizar o impacte das actividades humanas na ria.

 

Para seguir de perto o movimento destes animais, Iain marcou 11 cavalos-marinhos adultos com um pequeno transmissor acústico do tamanho de um feijão e com meio grama de peso, colocado como se fosse um colar. Depois de colocar o equipamento, a equipa conduziu os animais para outra zona, localizando-os depois através de sinais acústicos para perceber se tinham ou não feito movimentações e que habitat preferiam.

 

               


 

A equipa de investigadores - da qual faz também parte o biólogo Miguel Correia, que integra o projeto "Seahorse" e que está a preparar uma tese de doutoramento sobre o tema - fez mergulhos em 32 locais de amostragem, entre Olhão e a ponte do Ancão, junto à Praia de Faro. Desses 32 locais - que já haviam sido estudados há dez anos - apenas encontraram cavalos-marinhos em nove, contudo, apesar do decréscimo da população, a equipa registou uma maior densidade de juvenis, o que pode significar que a comunidade cresça nos próximos anos. A maior parte dos cavalos-marinhos foram encontrados agarrados a conchas ou ouriços-do-mar já que, sendo muito sedentários, estes animais costumam agarrar-se a algo para não serem arrastados pela corrente.

 

 

Os cavalos-marinhos são peixes que têm um tempo médio de vida de três a cinco anos e a capacidade de se camuflarem para enganar os predadores, podendo atingir os 16 centímetros de altura na idade adulta. O maior mistério do ciclo de vida destes animais é, de acordo com os investigadores, o período compreendido entre a sua libertação da bolsa do macho - a fêmea deposita os ovos, mas o macho é que gera os bebés -, e quando já são juvenis mais avançados.

 

 

A educação ambiental junto de escolas e pescadores e um ordenamento mais controlado da Ria Formosa são fatores considerados fundamentais pelos investigadores para contribuir para uma maior conservação do habitat dos cavalos-marinhos.

 

Este trabalho de investigação é apoiado pelo Centro de Mergulho Hidroespaço e pelo Oceanário de Lisboa.


Texto in Lusa